Delegado da Defraudações em Mossoró orienta que população fique mais atenta no repasse de informações
Um crime que atinge, sobretudo, aposentados vem acontecendo com frequência na cidade de Mossoró. A Delegacia de Defraudações da cidade vem registrando cerca de 10 ocorrências do golpe de empréstimos consignados e saques, fazendo uso de nomes de terceiros. Segundo o delegado de defraudações de Mossoró, José Vieira de Castro, o crime acontece com estelionatários utilizando documentos e cartões falsos para realizar saques e empréstimos em agências financeiras. O dinheiro é descontado na aposentadoria ou em benefícios de idosos, deixando-os com um grave prejuízo. “Os dados são de pessoas de Mossoró, mas os golpes também são aplicados em outras cidades, para dificultar o trabalho da polícia”, explicou José Vieira. Os dados para aplicar os golpes são conseguidos muitas vezes em agências bancárias, nas quais as pessoas de terceira idade ou de baixa escolaridade vão sacar seus benefícios e acabam aceitando ajuda de estranhos. “É um golpe corriqueiro, no qual chegamos a registrar cerca de dez ocorrências por dia. Trata-se mais de erro da vítima, do que crédito do estelionatário. O golpista é uma pessoa fria, que faz uso da simplicidade e desinformação da vítima para sacar todo o dinheiro que puder. Ele não se incomoda com os prejuízos que vai ficar, por mais simples que a vítima seja. O estelionatário finge ser alguém que vai ajudar nas informações e aplica o golpe”, esclareceu o delegado. O titular da Defraudações em Mossoró enumerou cinco dicas para prevenir esse tipo de golpe. “Nunca aceite ajuda de estranhos nos bancos. Nunca repasse dados de cartões para terceiros. Nunca entregue cartões, sequer mesmo para funcionários do banco. Digite senhas nos caixas eletrônicos, com atenção para não ser observada por terceiros. E nunca deixe um idoso ir sozinho ao banco”, orientou o delegado. Golpistas Uma quadrilha de golpistas esteve cerca de 15 dias em Mossoró realizando a aplicação de fraudes, fazendo uso da desinformação das pessoas. Os golpistas faziam visitas nas casas de pessoas, afirmando haver erros nos cadastros do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos Correios. As pessoas passavam dados importantes, como senhas de banco e passaram a ser vítimas de fraudes.
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