sábado, 25 de maio de 2013

Maníaco da Cruz pode ser solto; exames apontam que ele não é doente

O jovem Dyonathan Celestrino, de 21 anos, conhecido como “Maníaco da Cruz”, internado desde a noite do dia 4 de maio na Santa Casa de Campo Grande, deve receber alta. Ele passou por uma bateria de exames psiquiátricos e, segundo os laudos, não foram identificadas patologias mas, sim, transtornos. A saída dele do hospital depende de decisão do juiz Mauro Nering, da 1ª Vara Cível de Ponta Porã, que determinou a internação há 20 dias.
Enquanto aguarda a decisão judicial, ele continuará vigiado por três policiais militares em um quarto no quinto andar do hospital, onde as janelas foram lacradas já que não há trancas ou grades. O rapaz chegou à Santa Casa depois que outras instituições hospitalares, como o Hospital Universitário, Hospital Regional e o Nosso Lar, que atende pacientes psiquiátricos, alegaram não oferecer condições de segurança para atender o paciente. Dyonathan poderá retornar ao convívio social já que cumpriu pena socioeducativa na Unei de Ponta Porã, por três homicídios ocorridos na cidade de Rio Brilhante. RETROSPECTIVA Dyonathan Celestrino fugiu no dia 3 de março da Unidade Educacional de Internação (Unei), em Ponta Porã, e foi capturado em Horqueta, no Paraguai. O rapaz ganhou o apelido de “Maníaco da Cruz” quando tinha 16 anos, por causa de uma característica peculiar nos crimes que cometeu em 2008: deixou os corpos de suas três vítimas em posição de crucifixão. Ele matou a primeira pessoa no dia 2 de julho, no caso, o pedreiro Catalino Gardena, que era alcoólatra. A segunda vítima foi a frentista Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo do cemitério do município, no dia 24 de agosto. A terceira e última vítima foi Gleice, encontrada morta seminua em uma obra, no dia 3 de outubro. Próximo ao corpo dela o rapaz deixou um bilhete com várias cruzes e letras soltas que, dentre as possibilidades, formava a palavra inferno. No quarto do adolescente foram encontrados posters do Maníaco do Parque e de um diabo. Havia também revistas pornográficas, CDs, um envelope de cor azul, dentro do qual havia um papel com nome das vítimas, escrito em vermelho, três jornais com reportagens sobre os assassinatos e pertences das vítimas, como roupas e celulares.

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